Ontem fizemos a nossa visita de estudo na escola. Fomos a S. João da Madeira e visitamos a fábrica dos lápis Viarco, o Museu da Chapelaria e uma fábrica de feltros para chapéus, a FEPSA.
Aisrco, aprendemos como se faz um lápis e descobrimos que, desde o início da produção até o lápis estar pronto passa-se cerce de um mês, mês e meio! Esta é a fábtrica de lápis mais pequena do mundo mas os seus artigos destacam-se pela qualidade. É pena que não os possamos comprar em qualque lado.
No museu aprendemos como se faz um chapéu. Não sabíamos que o feltro se pode fazer com pelo de coelho, de lebre, de castor, de ovelha ou de arminho. Vimos como decorre todo o processo desde a separação das peles até ao acabamento feito pelas costureiras. O sr Mécio que trabalhou naquela fábrica 68 anos (entrou com 10!), mostrou-nos como se fazia antigamente o acabamento, dando a forma, ao chapéu.Disse-nos que cada homem tinha que fazer por dia 30 chapéus. A D. Deolinda que começou a trabalhar alí aos 10 anos e que lá continua lá depois de cerca de 50 anos mostrou-nos o trabalho final.
Na FEPSA pudemos ver como se faz agora um chapéu. O processo mantém-se mas agora há mais máquinas. o ambiente lá dentro era muito húmido e quente devido ao processo de trabalho do feltro. Ficámos a saber que aquela fábrica faz os chapéus para as mulheres polícias inglesas, os chapéus de escuteiros para todo o mundo entre outros.
Foi uma visita muito interessante!
Hoje fomos visitar três monumentos da Rota do Românico: Mosteiro de S.Pedro de Cête, Ermida de Nº Srº do Vale e a Torre do Castelo de Aguiar. Fomos com a turma de Castromil que trabalhou connosco neste projeto.
depois de saber o que é a Rota do Românico, de distinguir o estilo Românico, de saber o que é a pintura mural a fresco, foi interessante poder ver tudo o que aprendemos nos monumentos, com as explicações da Dra Elsa.
Identificamos os arcos de volta perfeita do Românico e os de ogiva do Gótico, vimos as cordas características do estilo Manuelino e os dois exemplos de pintura mural a fresco: S. Sebastião no Mosteiro e o Anjo na Ermida.
Terminámos a visita na Torre do castelo de Aguiar de Sousa, aqui bem perto de nós. Lá, mais uma vez, relembrámos como a nossa zona foi importante na formação do nosso país.
Naquele local, envolvidos por uma bela paisagemcom o rio Sousa ao fundo, a Dra Elsa reforçou a ideia da necessidade de cuidar do nosso património, de o preservar e também de o divulgar.
Voltamos para a escola muito satisfeitos, mais "especialistas" na Rota do Românico e ainda com mais vontade de conhecer outros monumentos.
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