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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Natal nas asas do Arco Iris



Os livros digitais são sempre uma festa na sala! Como temos o quadro interactivo, podemos ler as suas histórias em "ponto grande". Desta vez vimos uma linda história, "Natal nas asas do Arco-Íris", de Alice Cardoso, ilustrada com imagens muito bonitas de Sandra Serra.


Esta é a história de uma cidade muito triste e cinzenta que ganha cor e vida graças a um menino muito sonhador, o Jerónimo e a Ariela e sua fadas amigas .
Depois de vermos a história fizemos os desenhos, divididos em duas partes: de um lado a cidade cinzenta, do outro a nova cidade colorida.
O mundo é muito mais bonito com cores, não há dúvida!...



Vejam agora os nossos desenhos...


terça-feira, 17 de novembro de 2009

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE / DIA DO NÃO fUMADOR



VAMOS DAR UM POUCO DE NÓS...




Hoje a CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE não podia ter começado da melhor maneira, aqui na nossa sala! Logo de manhã cedo, ainda antes de chegar a maioria dos meninos, a Irmã Maria Madalena veio à nossa escola buscar algum material escolar (pouco, porque só podia mesmo fazer mais um pacote). Tinha que ir para Lisboa, ainda de manhã, e era a última passagem por Recarei antes de viajar para a Guiné, em missão.


Na Guiné vai poder contar com roupa, tecidos, material escolar, livros, ... que recolhemos no último ano.


O Rafael e a Vânia, como chegam cedo, ajudaram-na a separar na nossa "caixa de perdidos" lápis, borrachas, réguas, tesouras, afias e lápis de cor que "não são de ninguém" e que cada dia, ao fim das aulas aparecem no chão. Depois foram chegando os outros meninos e tudo foi separado. Até pontas de lápis do tamanho dos nossos dedos a Irmã levou! Estes materiais foram então juntar-se a outros novinhos que tínhamos trazido para lhe oferecer.
Vimos fotografias de escolas em Angola onde só há um telhado feito com madeira, troncos de árvore, grandes folhas secas. Estas contruções servem também de igreja.

Uma Editora respondeu sem hesitar a um pedido feito pela nossa professora e arranjou 20 livros novinhos de Língua Portuguesa que servirão para a alfabetização de 60 pessoas (um livro servirá para cada 3 alunos!).

É bom pensar que esses materiais vão fazer sorrir muitos meninos na Guiné, como já fizeram todos os outros que temos vindo a recolher!



Neste dia, 17 de Novembro, assinala-se o DIA DO NÂO FUMADOR.
É sempre importante falar dos perigos do tabaco para a saúde de quem fuma e de quem está ao lado a respirar.
O ponto de partida foi uma canção que os alunos da nossa professora criaram há dois anos, para uma música dos D'ZRT, "Verão Azul".
Lêmos o texto, falámos sobre ele, aprendemos a canção e no fim, fizemos os desenhos para uma apresentação em Power Point.

Cada um de nós levou para casa a canção para a aprender bem e para a cantar tantas, tantas vezes aos ouvidos dos fumadores da família (felizmente, são poucos!), que eles vão certamente desistir de fumar!...


Aqui fica a canção e uma das nossas ilustrações, a da Bruna :

segunda-feira, 16 de novembro de 2009



Estamos a falar da
SEGURANÇA
resolvemos fazer mais uma canção na sexta feira, na aula de Área de Projecto.
Já sabemos muitas coisas sobre este assunto, por isso foi só criar o texto, em verso procurando as rimas e inventar a música.
Alguns meninos do 3º ano estavam connosco a fazer a canção.
Hoje estivemos a fazer os desenhos. Para ficarem bem aqui no blogue, têm que ficar bem pintados, bem coloridos e não podem ser muito pequeninos.
Ficou assim a nossa canção:


SOU CUIDADOSO!
Sou cuidadoso, sou cuidadoso,
E trato bem da minha segurança!
Sou cuidadoso, sou cuidadoso,!
Sei isto tudo e ainda sou criança!

Se vou passear,
fazer uma caminhada,
com cuidado eu vou andar
no passeio, não na estrada!


Se quero ir para o outro lado
na passadeira eu passo,
Atravesso com cuidado
vejam bem como eu faço!

Se no carro vou andar
pôr o cinto, é urgente!
Ele vai-me segurar
se travarem de repente!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

S Martinho

Estivemos a falar do S. Martinho e da sua lenda e fizemos um resumo em forma de Banda Desenhada

Ficam aqui alguns dos trabalhos. Rúben
Filipa
Cláudio

Bruna

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Ainda a nossa história...

Pois é, nós gostámos mesmo deste trabalho! Gostámos tanto de o fazer que queremos que conheçam o resultado final. Ficaram bem bonitos os desenhos (nossos e do 4º ano).
Aqui vai então o nosso menino que afinal já gosta de ler, na apresentação Power Point.
Esperamos que gostem tanto de a ver como nós de a fazer!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ainda acerca dos livros...


Para assinalarmos o Dia das Bibliotecas, trabalhámos a canção que a nossa professora fez especialmente para este dia.

Depois de a cantarmos muitas vezes, de a sabermos muito bem e de a gravarmos, fizemos os desenhos para a professora colocar no Power Point. Os meninos do 1º ano que gostam muito de vir para a nossa sala também ajudaram e fizeram alguns desenhos.

Podem ver agora a nossa canção, já prontinha.É só clicar aqui em baixo...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O fim da nossa história...

Mostrámos aqui o início da nossa história colectiva.
Para ser mais fácil lê-la, aqui vai ela completa. Para terem uma noção do trabalho realizado, cada cor representa a passagem por uma sala. A cor inicial e a final é a mesma pois nós demos início e fim à história.

Esperamos que gostem!

O MENINO QUE NÃO GOSTAVA DE LER

Era uma vez um menino muito bonito, mas que tinha um grande defeito: não gostava de ler!
Quando fazia anos, se alguém lhe desse um livro ele dizia logo muito depressa:
- Livros não são prendas! - e atirava os livros para um canto.
À noite, a Ângela que era sua irmã e que só tinha dois anos, pedia-lhe para ler os livros da Camila, mas ele resmungava logo:- Não leio nada! Eu não gosto de ler!Sempre que a professora o mandava ler, ele resmungava baixinho e lia, mas sem nenhum gosto: não parava nos pontos finais, não fazia as vozes das personagens e tudo numa corrida. Os colegas não percebiam nada e tinha sempre vermelho na leitura.
Um dia, quando estava a dormir, ouviu um barulho e pareceu-lhe ouvir chamar:- Rodrigo! Rodrigo!Ele abriu os olhos e olhou para o lado, mas não viu ninguém! A única coisa de diferente no quarto era um livro pousado ao lado da sua almofada.
- Um livro?! Não gosto disto. Todos sabem que eu não gosto de ler! – resmungou o menino esfregando os olhos.
Era um livro vermelho, muito bonito e grande que se chamava “O sonhador”.Mal lhe tocou para o arrumar, foi sugado para dentro de uma história. Foi transportado para um local com uma paisagem maravilhosa onde havia ao fundo um castelo feito de letras. Foi andando, …andando… e descobriu que todos os habitantes estavam tristes. Não se via ninguém com um sorriso! Tudo era desolador!...
- Onde me encontro? O que se passa aqui? Está tudo tão triste! – exclamou o Rodrigo pasmado.
Uma menina que se encontrava perto, ganhando coragem, disse-lhe assim:
- O rei vizinho anda em guerra com o nosso e tirou-nos todas as letras dos livros que eram o nosso passatempo preferido.
- Não faz mal! Quem precisa de livros?! – Respondeu o menino.
- Como é que podes não gostar de livros? – espantou-se um coelhinho ao pé da menina. – Aqui na Livrolândia não vivemos sem os livros! Não vivemos sem as letras! Tudo brilha quando abrimos um livro!
- Por isso é que estamos tão tristes! Até o castelo das letras onde mora o nosso rei está a perder a cor…– acrescentou a menina.
- Não vamos sobreviver assim! O que vai ser de nós? O que vai ser das avezinhas da leitura se não as ajudarmos? – continuou o coelhinho. O rei não sabe das palavras… nós estamos quase a perder a v…
- Calou-se tão de repente que Rodrigo ficou preocupado.
- Vou-vos ajudar! Hei-de conseguir recuperar os vossos livros e ajudar a Livrolândia a voltar a ser o que era! – disse o menino verdadeiramente sentido.
Então o Rodrigo, com os seus novos amigos, partiu numa grande aventura começando pela terra do A…
Quando lá chegou reparou que todas as pessoas tinham o seu nome começado pela letra A: Abel, Alexandra, Andreia, Álvaro, Ana, Amélia, António, Alice, André, Alberto, Afonso, Arminda, Alexandrino, Armanda… e todas as plantas, animais, e objectos começavam também por essa letra.
Toda essa terra era iluminada por um belo arco-íris, as casas construídas com areia e pintadas de azul e amarelo, com belos arcos, as portas e as janelas tinham o feitio da letra A. Também lá existiam grandes espaços verdes, cheios de árvores, com um límpido riacho cheio de peixes agulhas, o ar era puro e saudável.
Quando o Rodrigo passeava pelo jardim viu uma menina a tocar harpa. A música era suave e agradável. Aproximou-se dela e disse:
- Que bela música! Chamo-me Rodrigo e tu como te chamas?
- Chamo-me Andreia. Rodrigo?! Tu chamas-te Rodrigo? Mas tu não podes viver aqui! Aqui só vivem pessoas que tenham o seu nome iniciado pela letra A. Tu deverias estar na Terra do R.
- Sim tens razão, eu não vivo cá. Eu e os meus amigos teremos de viajar por todas as terras das letras do alfabeto para ajudar a Livrolândia a recuperar todas as suas letras. Para isso teremos ir ao castelo do rei A e pedir-lhe a letra A. Poderás indicar-nos o caminho.
- Não se preocupem, eu levo-vos lá.
Chegaram ao castelo. Rodrigo e os seus amigos dirigiram-se ao Rei A e pediram-lhe a letra. O rei preocupado com o problema na Livrolândia, rapidamente lhes deu a letra.
O Rodrigo e os seus amigos despediram-se de todos e dirigiram-se para terra da letra B.
Mal chegaram à terra da Letra B encontraram uma menina muito magrinha e muito baixinha chamada Beatriz.
A Beatriz era muito bonita, usava sempre dois totós e uma roupa de ballet.
Ela adorava bailar pelos campos maravilhosos daquele reino mas tinha uma grande tristeza porque era muito baixinha e todos se riam dela. O seu sonho era ser mais crescida.
O Rodrigo quando viu a Beatriz também teve vontade de se rir, mas não o fez.
Então perguntou-lhe:
- Por que é que és tão baixinha?
- Eu nem sempre fui assim, já estive maior, só que um dia deixei de comer alimentos saudáveis e passei a comer sempre lambarices.
- E depois???
- Depois, nem imaginas! Fui pela floresta e encontrei uma casinha muito saborosa feita de chocolate e doces. Logo corri para ela e dei-lhe uma trinca. Dessa casa saiu uma bruxa e transformou-me nesta figura pequenina que hoje sou…
Mais tarde após longa conversa sobre alimentação saudável a menina convidou o amigo para irem juntos almoçar.
Lá havia uma sopa só com legumes.
Quando a sopa terminou, Beatriz começou a crescer aos poucos.
O feitiço começava agora a quebrar-se!!!
Agora era a vez da menina ajudar o seu novo amigo…
Beatriz tornara-se gigante e achava imensa piada olhar para as pessoas que agora considerava pequeninas. Mas, empenhada em ajudar Rodrigo e os amigos, aconselhou-os:
- Subam para as minhas mãos, pois com passos gigantes percorreremos o Universo das letras num abrir e fechar de olhos.
- Que ideia fantástica! Temos urgência em resolver este problema, pois as palavras estão a desaparecer e os habitantes da Livrolândia não poderão mais comunicar e até viver…- disse entusiasmado Rodrigo.
Muito delicadamente, Beatriz estendeu as mãos para que o Rodrigo e os amigos subissem. Então, pegando neles, colocou-os bem aconchegados num folho da sua saia de ballet. E começou a sua aventura.
Em dois passos gigantes chegou à Terra do C. Logo avistaram uma menina. Era o Capuchinho Castanho que andava a colher cogumelos no campo.
- Por favor, indica-nos o caminho para o castelo do rei Carlos! – pediu Rodrigo do alto da saia de Beatriz.
- Quem falou? Foste tu, gigante? – perguntou a menina assustada.
Rodrigo esclareceu rapidamente o que se passava. O Capuchinho Castanho indicou o caminho para o castelo. O rei, muito compreensivo e carinhosamente entregou-lhes a letra C.
A aventura continuou e, de terra em terra, foram recolhendo todas as letras até que se depararam com uma grande gravidade…
Tinham chegado a Terra do G. Como as letras do alfabeto estavam a desaparecer, todos os habitantes dessa terra estavam a ficar gggaaaagggos. Pooorr iiissssoo, dddeeeemmmorrraarrraam mmmmaiiiiis ttteeeemmmmpo a recccccoooolherem a lllleeeettra G.
Não conseguiram compreender a mensagem e, por isso, verificaram que tinham de ser rápidos a recolher todas as letras, antes que as palavras desaparecessem de vez.
Regressando novamente à sua tarefa, saltitaram de país em país, colhendo as preciosas letras.
Para procurar o precioso P, partiram para país Perdido – onde Pedro podava papoilas prateadas para Paula, por paixão.
- Que engraçado! Aqui só se usam mesmo palavras começadas pela letra P… – constatou Rodrigo.
Também aí foram bem recebidos e todos se prontificaram a ajudar.
Depois de recolherem a letra, retomaram a sua aventura em busca de todas as letras do alfabeto.
Finalmente, e já exaustos, chegaram à Terra do Z.
Já muito cansados, recolheram a letra Z… A tarefa estava concluída! Só faltava mesmo entregar todas as letras na Livrolândia e era preciso agir depressa, senão tudo desaparecia…
Nas mãos juntas de Beatriz, Rodrigo e os seus amigos fizeram uma roda gigante com as letras, de mãos dadas. Agarraram-se muito bem! Beatriz com muito cuidado mas ao mesmo tempo com muita força, soprou e esta roda-viva foi pelo ar e depois de sobrevoar sobre as nuvens, foi parar num campo enorme, com uma erva acastanhada e murcha. Tinham voltado à Livrolândia!
- Adeus! Sejam felizes!
- Obrigado, Beatriz!- agradeceram todos , ainda meio tontos com a viagem.
De repente, as letras começaram a formar um pó cintilante que subia no ar.
Nesse momento, a erva começou a ficar verde, as pessoas começaram a sorrir e a correr pelo campo, os coelhos saltitavam, os pássaros, avezinhas da leitura, chilreavam e batiam com força as asas…A Livrolândia recuperava a sua cor e força!
Rodrigo ficou parado a olhar tudo, encantado! “As letras têm tanta vida! Nunca tinha pensado nisso! E eu que não gostava delas nem dos livros!...”- pensou ele.
Alguém o chamou ao lado:
- Rodrigo!
Rodrigo olhou para o lado e viu a mãe.
- Como é que vieste parar aqui, mãe?
- Aqui, onde? – perguntou a mãe -São horas de lanchar! Adormeceste e parece que sonhaste!
Rodrigo olhou à volta e viu que estava na sua cama.
- Mãe! Chama a Ângela que eu quero ler-lhe uma história!
- O quê? Tu queres ler?!!!! Estarás doente? – perguntou a mãe pondo-lhe a mão na testa.
- Sim mãe, quero ler! Descobri que os livros nos dão vida e alegria.
Ângela ficou muito feliz! Agora, todos os dias adormece com uma história que Rodrigo que lê.

Se escrevêssemos agora esta história, começávamos assim:
“Era uma vez um menino que adorava ler!”
FIM