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quarta-feira, 27 de maio de 2009

O teatro veio à escola








Hoje o teatro voltou à escola com a peça “Bom dia, Sol!”
Numa conversa, um papagaio e o Sol falaram da importância de proteger a Terra.


Tudo começou com a frase "Na Natureza nada se perde, tudo se transforma". Nós já a conhecíamos da Lei de Lavoisier só que acrescentávamos "nada se cria".

De uma forma muito divertida, com o Sol a dar sapatadas com um ramo no papagaio e até em alguns de nós, falaram de coisas muito sérias: mamada de ozono, ciclo da água, poluição, degelo dos polos, erosão dos solos, reciclagem,...



Foi uma boa maneira de começar o dia e de trabalhar Área de Projecto!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mais uma prenda...




Mal cheguei à sala tinha a Bruna, a Ana a Maria e a Luísa à minha espera para me darem uma prenda: um lindo jarro com um bilhete escrito num papel cor-de-rosa e com apenas a falta de um hífen numa palavra.


Para não me esquecer dele, colocaram-no no bolso da minha pasta e assim ele foi realmente para minha casa, estando agora numa jarra no meu quarto. O bilhete, esse há-de vir depois para a sala, para a caixa do correio.


Para estas meninas, um xi- coração apertado da professora...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ciclo de escrita e abelhas

A nossa chuva de ideias, ou melhor, os nossos favos de ideias: O que sabíamos...
Trabalhámos o ciclo de escrita a falar de abelhas.
Tudo começou com um som que entrou na sala e uma caixa de fantoches para associar ao mesmo. Afinal era mesmo uma abelha!

Todos sabiam alguma coisa sobre elas: fazem o mel, são pequenas, voam, vivem em sociedade,... o registo desta chuva de ideias foi feito nas nossas folhas e no computador. Podem ver o que sabíamos na foto dos favos de mel.

Para novas informações explorámos uma apresentação que nos apresentava em ligações muitas informações.

Ficámos a saber que as abelhas têm 5 olhos, que vêem os objectos 60 vezes aumentados, que a abelha rainha tem o dobro do tamanho das obreiras e que pode durar rainha quatro anos,... Álvaro Magalhães no seu poema "Aniversários" já nos tinha dito como a vida delas é curta.

O Bruno tinha visto um programa na televisão e ajudou a professora na apresentação. Foi ele que explicou como é que as abelhas comunicam: é com uma espécie de dança, de movimentos do corpo.

O tempo acabou por isso a planificação e o texto vão surgir ainda. Houve tempo para outra coisa relacionada com as abelhas: comer um pão com mel. Uns adoraram a ideia, outros não quiseram porque não gostavam e a Maria não comeu porque é alérgica ao mel.

Para fazer aquelas colherinhas de mel que pusemos no pão devem ter trabalhado bastantes abelhas! É que para fazer 1 quilo de mel as abelhas têm que visitar 5 milhões de flores... Muito trabalho têm elas!




domingo, 24 de maio de 2009

Um domingo na escola

A capa do livro... A Educadora Amélia...
As palavras do autor...
O representante da editora...
Um autógrafo no livro da professora Cristina...
Uma dedicatória sempre personalizada...

Hoje a campaínha da nossa escola tocou a chamar para a entrada. É domingo, pois é, mas o recreio estava cheio de gente que com o toque entrou no nosso pavilhão e se sentou nas cadeiras onde nos sentamos tantas vezes.

Era um dia diferente e especial: o senhor Serafim ferreira, marido da nossa auxiliar D. Rosa, lançava mais um dos seus livros. Quis fazê-lo na escola onde andou, talvez pelo tema do livro. Para nós foi uma honra ter um acontecimento destes na sala onde tantas histórias já ouvimos.
O livro chama-se "CONSTATAÇÔES" e fala em poema dos Direitos da Criança. Para cada direito o autor escreveu três poemas. Este era um trabalho que ele tinha guardado na gaveta há mais de 20 anos mas como se comemora agora os 50 anos da publicação da Carta dos Direitos da Criança, passou para as nossas mãos.
A educadora Amélia Moreira, mãe do nosso colega Zé João e autora do prefácio do livro, fez a apresentação. No quadro preto a data situava-nos no tempo e o sumário não deixava dúvidas, como podem comprovar nas fotos.

"O Serafim Ferreira importa-se!"Esta é a frase de abertura do prefácio que resume um pouco toda a escrita deste autor, uma escrita que parte do real e a ele nos transporta.

Para o nosso amigo Serafim os votos de muitas e muitas vendas deste e de muitos outros livros que hão-de ainda aparecer.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Três visitas!

Hoje o dia começou logo com uma novidade: a Ana trouxe a sua coelhinha para vermos como está grande! Era tão pequenina quando as aulas começaram e agora está uma senhora coelha! O pior é que parece que ela faz umas asneiritas lá em casa, roendo aqui e ali... Pudera! Afinal é uma coelha...




As últimas duas visitas do dia chegaram ao fim das aulas. A mãe e a irmã da Sílvia vieram contar-nos uma história muito bonita da girafa Gira Gira que aprendeu música.
Não é preciso ser semana da Leitura para os pais cá virem e esta mãe foi muito recebida. A Sílvia estava radiante e no fim , com um sorriso enorme, distribuiu pelos colegas uma cestinha com rebuçados e entregou a cada um um lindo marcador de livros com a fotografia da girafa Gira Gira. Na parte de trás tinha uma dedicatória da mãe da Sílvia para cada um.


À Clara, a irmã, e à mãe da Sílvia, o nosso muito obrigada!


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mais uma canção...








Hoje, mais uma vez, estivemos com o professor Bernardino numa aula do PNEP.
Estivemos a trabalhar a CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA: ela ajuda-nos a conhecer bem e a identificar os sons das palavras e a escrever melhor.

Trabalhámos várias palavras que saíram de um saco, a construir frases com elas. Depois, cortámos a primeira letra de cada uma e depois fomos juntando novas letras para conseguir novas palavras que deram origem a novas frases.
Depois foi só juntar pares de frases e a canção surgiu para o refrão que já conhecíamos.
Bastavam seis frases para criar a canção mas todos gostaram da actividade e muitas frases foram criadas!
No fim da aula, ainda deu tempo para ilustrar as nossas frases.
Ficou bem bonita esta canção, como podem ver a seguir!


CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Se trabalharmos as palavras muito bem,
a consciência fonológica,
com uma apenas uma mão cheia se tem
porque a palavra é mesmo mágica!

Se tiro o d ao dente
e ponho o p fica pente
então já não posso comer.
Se tiro o c à cela
e ponho o v fica vela,
o ladrão já não posso prender!

Se tiro o t à touca
e ponho o r fica rouca,
da piscina vou ter que sair
Se tiro o s à saca
e ponho o m fica maca,
às compras já não posso ir!

Se tiro o v à vila
e ponho o f fica fila,
nela já não posso morar!
Se tiro o p ao pato
e ponho o g fica gato,
ele já não pode nadar!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Que festa!









Finalmente! Hoje trouxemos os Magalhães para a escola. A professora só ia pedi-los quando todos os tivessem mas desistiu da ideia porque o da Ana nunca mais vem (e a mãe dela já pagou há mais de 2 meses!).
A Ana resolveu o problema com o computador emprestado de uma prima.

Como a nossa professora nunca tinha trabalhado com o Magalhães, foi a professora Rosário que veio ajudar-nos a iniciar os trabalhos pois já tem trabalhado com ele. Trocou com a nossa professora que foi acompanhar a turma ao encontro com o Tinoni.

O barulho na sala foi muito, se calhar até incomodou a sala do lado! Mas havia muitas perguntas a fazer, muitas dúvidas a colocar...
O dia de hoje foi de descoberta. Alguns já estão bem habituados aos jogos mas outros ainda não tinham experimentado nada.
A professora tirou fotografias aos nossos trabalhos e é pena que não dê para guardar os desenhos que fizemos com composição de figuras geométricas!
Toda a gente queria que ela tirasse fotografias aos seus trabalhos mas não dá para os colocar todos aqui no mesmo dia. Amanhã vão outras fotos.

Foi ainda a vez de alguns experimentarem a gravação do vídeo e aí é que foi uma risota quando as caras apareciam no monitor!

Amanhã vai ser outro dia de experiências, desta vez, da escrita e de guardar trabalhos em pastas.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Segurança!





Com ele vinha o Tinoni, um cão muito esperto que percebe muito de segurança em casa, na estrada, nas brincadeiras, na praia.... um menino chamado Bruno e o Aviso, um papagaio.
Os três alertaram-nos para os vários perigos que nos cercam e ensinaram-nos o que fazer em determinadas situações.

Apesar de a nossa região não sofrer inundações ou correr o risco de tremores de terra, também vimos como actuar nesses casos.

Foi pena o tempo ser pouco e não podermos fazer perguntas ou comentários. Estes ficaram para a sala e para a reflexão que se seguiu. As duas horas foram usadas completamente pela apresentação.


Vamos pensar no que ouvimos e vamos tratar da nossa segurança!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A visita...











Hoje foi o grande dia! O escritor Álvaro Magalhães veio à nossa escola.

Estes últimos dias já foram passados com o autor. Alguns de nós já sabem partes de poemas de cor!
À hora marcada, ele chegou. O pavilhão da escola estava preparado para receber a visita. Tudo tinha um ar de festa, até os peixes do nosso chão de mar pareciam olhar para a porta para ver chegar o poeta. Cá fora, em direcção a uma das janelas da nossa sala, estava encostada uma escada gigante que a professora Rosário pintou com o Limpa-palavras ocupado numa nuvem.

Coubemos todos: os 91 alunos da escola, as nossas visitas, as professoras, as auxiliares, os professores das AEC e até os pais do Bruno que ajudaram nos preparativos!

A nossa professora fez a abertura deste poema com a leitura de uma mensagem muito bonita entregue ontem pela Dra Elisa Sousa que conhecemos na sessão plenária do PNEP, na ESE. Foi uma boa maneira de começar este encontro com a escrita.

O projector resolveu não dar e já estávamos aflitos porque o nosso trabalho ia perder a graça!Enquanto se resolvia o problema, fizemos as nossas perguntas e ouvimos com atenção as respostas. Ficámos a saber que gosta mais de escrever para crianças assim como gosta mais de bichos pequenos. Ficámos também a saber que as ideias lhe surgem sem serem planeadas, a qualquer hora. Ficámos a saber que o seu primeiro livro foi escrito quando já era adulto e que gosta mais de escrever poesia. O mais importante foi ouvir o autor dizer que a escrita é uma paixão.

De seguida, outro momento muito esperado: os autógrafos. Muito calmamente, sentávamo-nos ao seu lado enquanto ele autografa-va os nossos livros, os cartões em que íamos ler os poemas e até os papelinhos com as perguntas que trazíamos para lhe colocar.

O problema da projecção resolveu-se e fizemos a tal viagem "De poema em poema", conduzidos pelo autor que nos dava a palavra-chave. Do seu canto, cada um lia o poema e a viagem continuava com mais uma e outra paragem.

Todos puderam "dizer" o poeta ao cantar a canção que preparámos. Foi um momento muito bonito, em que todos participaram.

A canção foi repetida depois de termos entregue umas lembranças feitas por nós, que irão lembrar ao autor este nosso encontro.

No fim havia um bolo gigante que ajudava nesta festa das palavras.

Nós gostámos e temos a certeza que Álvaro Magalhães também gostou.


O nosso muito obrigado pelo carinho, pela atenção e sobretudo, pelas palavras!


terça-feira, 5 de maio de 2009

Uma viagem pela poesia de Álvaro Magalhães...




Estas últimas semanas foram passadas à volta das histórias e dos poemas de Álvaro Magalhães.

Hoje estivemos a preparar uma viagem "De poema em poema" para apresentar ao autor quando nos visitar. Um hipertexto conduziu-nos a 13 textos do autor, alguns que já conhecíamos e outros novos. Os diapositivos estavam em branco e a proposta foi também ilustrá-los.

O livro "O limpa-palavras" deu-nos muito que fazer! O primeiro poema, com o mesmo título, serviu de tema para todo este trabalho. Era ele que nos dava as palavra-chave para a viagem.

Estivemos também a pensar por que é que as palavras precisariam de ser limpas e a conversa foi animada. Todos concordaram que as palavras que mais precisavam de ser limpas eram "poluição", "guerra", "lixo", "pobres", "desemprego",...
...mas depois de lermos o poema, vemos que ele fala de "rosa", "gato", "brisa", "pássaro", "árvore", ...

Afinal o que seria "limpar as palavras"?

Todos concordaram que limpar palavras é pegar nelas, dar-lhes uso e escrever poemas e histórias. Todos devemos portanto limpar palavras e é isso que temos feito neste trabalho!


Trabalhámos também as palavras do poema numa canção que depressa aprendemos. O karaoke está feito e agora só faltam as nossas ilustrações. Ficou bem bonita e animada esta canção. Depois de a sabermos bem, estivemos a ensiná-la aos outros meninos da escola. Agora já todos a sabem.

Agora é só esperar pelo grande dia!

segunda-feira, 4 de maio de 2009




Há gestos simples que nos fazem sorrir o coração! Recebi mais um ramo, desta vez, da Luísa. (Comentei logo com a turma que já podia casar e até desfilei, trauteando a marcha nupcial.).
Cheirava muito bem este ramo porque era de rosas de casa, muito naturais. É pena que este espaço ainda não permita transportar cheiros...
Para a Luísa e para todos os outros, um beijinho tão enfeitado como este ramo.